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Casos emblemáticos de intolerância religiosa em 2024

  • Foto do escritor: Mariana Menezes
    Mariana Menezes
  • 11 de dez. de 2024
  • 1 min de leitura

O ano de 2024 trouxe à tona novos episódios de intolerância religiosa que reforçam a urgência de um debate público mais amplo e eficaz sobre o tema. Entre os casos mais marcantes está o ataque ao terreiro de Pai Adilson, em São Gonçalo (RJ). Em fevereiro, o local foi invadido por um grupo armado que destruiu objetos sagrados e intimidou os fiéis. Apesar das denúncias, os agressores continuam em liberdade, evidenciando a morosidade do sistema judiciário em tratar crimes dessa natureza.


Outro caso emblemático ocorreu em Salvador (BA), quando um ônibus escolar foi pichado com mensagens de ódio contra religiões afro-brasileiras. O veículo transportava crianças que participavam de um projeto cultural ligado à Umbanda, e o ataque gerou comoção nacional. A mobilização nas redes sociais foi imediata, com hashtags como #RespeiteAsReligiões ocupando os trending topics por dias.


Por outro lado, 2024 também foi marcado por histórias de resistência e superação. Em Recife (PE), Mãe Lucília organizou a primeira caminhada inter-religiosa contra a intolerância, reunindo mais de 5 mil pessoas de diferentes fés. A iniciativa destacou a importância do diálogo como ferramenta para combater o preconceito e promover o respeito mútuo.


Esses casos mostram que a intolerância religiosa no Brasil não apenas persiste, mas também se reinventa, utilizando novas formas de ataque e exclusão. A sociedade precisa se mobilizar para que essas histórias não se repitam e para que a liberdade religiosa seja garantida a todos.

 
 
 

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